André Moraes Souza

Psicanalista
CRP 12/06907
Atende adultos, adolescentes e crianças.

Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC e Graduado em Psicologia pela mesma universidade (UFSC).

Estudioso e leitor assíduo de psicanálise, psicologia, filosofia e literatura. Escritor de crônicas e análises sobre “Literatura, Cinema e Cotidiano: Leituras da Psicanálise”.

Psicólogo voluntário no Movimento Porta Aberta nos centros de Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz e no SAPSI – Serviço de Atendimento Psicológico da UFSC (2006 a 2009).

Formação intensiva em Psicanálise pela Maiêutica Florianópolis – Instituição Psicanalítica (2006 a 2013), onde assistiu e estudou os seminários ministrados pelo renomado psicanalista Roberto Harari, desde 2006.

Membro da Maiêutica Florianópolis – Instituição Psicanalítica (2009 a 2013).

Professor da Maiêutica Florianópolis – Instituição Psicanalítica (2011 a 2013).

Professor de Psicologia do Departamento de Psicologia da UNIDAVI (Centro Universitário do Alto Vale do Itajaí) em Rio do Sul desde 2015.

Professor de Psicologia do Departamento de Psicologia da FURB – Fundação Universidade Regional de Blumenau (2013 a 2015).

Professor de Psicologia e Psicanálise em Chapecó, na pós-graduação em Psicoterapia da Unochapecó (2013).

Fluente em inglês e espanhol; conhecimento médio de francês e conhecimento básico de alemão.

Apresentador de trabalhos em eventos nacionais e internacionais de psicanálise (2005 a 2013).

Organizador, participante e divulgador da Primeira Jornada Psicanalítica de Biguaçu (2013)

Organizador, autor e participante de apresentações de psicanálise na Livraria Catarinense e na Livros & Livros (2007 a 2009).

Entrevistado em programas da TV Floripa, RBS TV e Primer TV (2007 a 2013). Link para uma dessas entrevistas.

Coordenador de grupos de estudos de psicanálise no Núcleo de Estudos de Psicanálise do Departamento de Psicologia da UFSC (2008, 2009, 2010) e na Maiêutica Florianópolis – Instituição Psicanalítica (2012).

Organizador e realizador do Projeto Imagens do Desejo – Psicanálise e Cinema no BADESC (2015 a 2017). Link para entrevista.

"A Psicanálise é um procedimento, um método e a teoria daí derivada"
"Um método de investigação dos processos psíquicos, que, de outro modo, são praticamente inacessíveis"
Sigmund Freud

A que se propõe uma análise?

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A muitas coisas. A primeira delas é a escuta. Uma escuta fluida entre todas as palavras proferidas por aquele que endereça sua fala a um psicanalista. Para que essa escuta seja possível, o psicanalista adota uma posição de profundo silêncio.

Silêncio, palavra e escuta: assim se esboça o início de uma análise nas entrevistas preliminares. É o instante de ver – entrevistas; entre as vistas; face a face – quando a dimensão imaginária se desenrola.

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É também o tempo do estabelecimento da transferência, o motor da análise. A partir de seu estabelecimento, uma análise pode tomar rumos diversos. É memorável a comparação feita por Freud deste momento com a abertura de uma partida de xadrez. Os movimentos de abertura e de conclusão do jogo são conhecidos, mas o seu desenrolar e todos os possíveis movimentos que o compõe são (quase) infinitos – é impossível listar e categorizar um por um.

Cada análise é singular: envolve a subjetividade do analista e do analisando que se comunicam através de duas pontes: a transferência e o inconsciente. Portanto, não é o caso de listar aqui todas as categorias diagnósticas possíveis de serem tratadas pela psicanálise. Cabe apenas acrescentar que todo sintoma neurótico pode render uma boa análise, tais como fobias, compulsões, somatizações, depressão, déficit de atenção e hiperatividade, anorexia, dependência ou abuso de substâncias, entre outros. Até mesmo os impasses com que todos precisam lidar ao longo da vida nos âmbitos profissionais, afetivos e familiares.

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Além de seus aspectos teóricos, técnicos e terapêuticos, uma análise também possui um aspecto artesanal. É uma forma de arte. Não existem duas análises iguais, idênticas, assim como não há duas obras (escultura, quadro, texto, poema, canção) idênticas, mas apenas uma única e original.

Então porque fazer uma análise?

Para se surpreender com sua própria fala; ter um espaço para falar sobre tudo aquilo que não poderia ser dito em outros espaços; conhecer mais a respeito do próprio desejo; perceber repetições e maneiras de agir nas relações com outras pessoas que causam problemas, sofrimento e angústia.

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O tratamento analítico é realizado passo a passo, cada sessão tem o seu tempo próprio. Sendo assim, uma análise não deve ser avaliada por fora – quanto tempo ainda vai levar pra tratar isso ou aquilo –, mas por dentro – no intervalo entre uma sessão e outra, o quanto de mudança já foi produzido.

Uma análise se propõe a escutar aquilo que em outros contextos não há possibilidade de se dizer. Também se propõe a tomar aquilo que se escuta – a palavra – em sua dimensão mais transformadora. Escutar as palavras como se ganhassem vida própria – como se ganhassem asas e seguissem um caminho próprio – à revelia da intenção consciente, daquilo que foi pensado ao pronunciá-las.

Conseguir pegar mais leve consigo mesmo ao lidar com os desafios trazidos pela vida. Concentrar-se naquilo que cabe apenas a si mesmo enfrentar ou resolver. Tornar-se capaz de bancar o próprio desejo sem medo nem culpa. Auxiliar o paciente – criança, adolescente ou adulto – a construir, passo a passo,
uma nova maneira de se posicionar e de enfrentar as dificuldades e os sofrimentos da vida cotidiana, proporcionando-lhe viver de uma maneira que corresponda ao seu desejo. Realizar esse percurso sem desistir: é a isso que uma análise se propõe.

"O conhecimento favorece o tratamento, e o tratamento faz conhecer"
Sigmund Freud

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"A imagem narcísica cobre o objeto de desejo"
Jacques Lacan

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Floripa em Foco – Especial – IMAGENS DO DESEJO

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4º Encontro – Apresentação do filme BALZAC E A COSTUREIRINHA CHINESA seguida de comentários dos Psicanalistas Vitor Werner e André Moraes Souza. Divulgação do Projeto Imagens do Desejo. Sobre o Filme…
"Perder o amor do amado é também perder o que era o centro organizador do meu psiquismo."
Sigmund Freud

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